Além dos cortes de empregos, Milei se vangloriou de ter congelado obras públicas, cortado parte do financiamento aos governos provinciais e encerrado mais de 200 mil planos de bem-estar social, o qual ele classificou como "corruptos", relata a Bloomberg.
Segundo a mídia, todas essas medidas fazem parte da sua estratégia para alcançar um equilíbrio fiscal a qualquer custo neste ano.
"O ajuste fiscal que fizemos tem muito de liquidificador. Há muito mais motosserra", afirmou o presidente no IEFA, referindo-se à erosão dos salários e pensões pela inflação anual de 276%.
A mídia analisa que embora representem apenas uma pequena fração dos 3,5 milhões de trabalhadores do setor público da Argentina, os cortes de empregos deverão enfrentar mais resistência por parte dos poderosos sindicatos do país e poderão pôr em risco os seus elevados índices de aprovação.
Rodolfo Aguiar, presidente do sindicato Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), anunciou no X (antigo Twitter) ontem (26) uma greve nacional sem fornecer mais detalhes.
Um relatório do governo detalhou que os trabalhadores do setor privado sofreram a pior perda salarial em um mês em pelo menos três décadas depois que Milei assumiu a presidência do país em dezembro, escreveu a Bloomberg.