Panorama internacional

Ucrânia continua a intimidar padres e fiéis da Igreja Ortodoxa do país, afirma ONU

As autoridades ucranianas continuam a intimidar sacerdotes e fiéis da Igreja Ortodoxa Ucraniana (IOC, na sigla em ucraniano), de acordo com o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).
Sputnik
Um relatório do órgão, divulgado esta semana, aponta que de dezembro de 2023 a fevereiro de 2024 clérigos e paroquianos da IOC continuaram a enfrentar diferentes tipos de intimidação, desde destruição de paróquias, violência física a ameaças pessoais.
Foram registrados ao menos seis casos em cinco regiões em que grupos de pessoas entraram à força em igrejas da IOC, exigindo registros e documentações, alegando estarem seguindo ordens das autoridades locais.
A minoria de língua russa na Ucrânia está sujeita a tratamento discriminatório em comparação com outras minorias linguísticas que falam idiomas da União Europeia (UE), destacou o ACNUDH.
Ainda segundo o relatório, a lei aprovada pelo Parlamento da Ucrânia em 8 de dezembro altera uma série de atos legislativos relacionados aos direitos das minorias nacionais.
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"Embora a lei represente um avanço significativo na melhoria dos direitos das minorias nacionais, ela mantém um tratamento diferencial discriminatório entre as minorias nacionais que falam língua oficial da UE e as minorias nacionais cujas línguas não são línguas oficiais da UE, como russo, armênio e romani", diz o relatório.

Em 2022, as autoridades ucranianas desencadearam a maior perseguição contra a IOC na história moderna do país. Citando sua conexão com a Rússia, autoridades em várias regiões da Ucrânia proibiram as atividades da igreja.
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