O projeto pretende resgatar áreas de pastagem degradadas em todos os biomas brasileiros, incluindo a Amazônia e o Cerrado, através da criação de gado, do cultivo de culturas como soja e milho e até da produção de madeira para corte. Ambientalistas têm se manifestado contrariamente à medida, uma vez que vai ajudar produtores de pequeno e grande porte a obterem financiamento externo para investir em áreas que foram exploradas ao limite pela própria pecuária e agricultura. Segundo dados de mapeamento da Universidade Federal de Goiás (UFG), a área total de pastagens com alguma degradação no Brasil é de cerca de 109 milhões de hectares. O programa terá suas regras e diretrizes divulgadas até o fim de maio. A medida será eficaz? A política de reflorestamento ainda é incipiente no Brasil?
Thaiana de Oliveira e Maurício Bastos convidam Laerte Guimarães Ferreira, professor e coordenador do núcleo de postagem do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig), do Instituto de Estudos Socioambientais (Iesa) da Universidade Federal de Goiás (UFG); e Luiz Oliveira, presidente do Instituto Espinhaço, para uma conversa sobre o assunto.