Conforme informações do Washington Post, os EUA enviarão mais de 1.800 bombas MK84 e 500 bombas MK82 para Israel. Além disso, o envio de aviões também foi aprovado, em uma "decisão discreta", descreveu o jornal.
Embora tenham surgido divergências sobre a condução da guerra em Gaza entre EUA e Israel, um funcionário do governo ressaltou na entrevista ao jornal que os norte-americanos seguem apoiando "o direito de Israel se defender".
Antes da aprovação do envio de ajuda militar, com a escalada das tensões entre os países sobre a decisão de Netanyahu em avançar sobre Rafah, Biden havia chamado a atenção para a responsabilidade dos EUA em reter armas na ausência de um compromisso israelense de limitar as baixas civis durante uma operação planejada em Rafah.
Em 7 de outubro do ano passado, o Hamas realizou um ataque sem precedentes contra o território israelense, quando mais de 1,1 mil pessoas morreram e outras 5,5 mil ficaram feridas, além de 253 reféns. Até o momento, pelo menos 100 já foram libertadas.
Em retaliação, Israel declarou guerra ao Hamas e iniciou bombardeios em Gaza, além de impor um bloqueio total ao enclave palestino, cortando o fornecimento de água, alimentos, medicamentos, eletricidade e combustível. Com isso, o enclave, que é uma das regiões mais densamente povoadas do planeta, com quase 2,3 milhões de habitantes, vive uma das mais graves crises humanitárias da história do Oriente Médio.