Pelo menos 36 soldados morreram, segundo o veículo de comunicação, citando uma fonte militar síria:
"Aproximadamente à 01h45 [19h45 no horário de Brasília], o inimigo israelense lançou um ataque aéreo na direção de Athriya, a sudeste de Aleppo. Civis e militares foram mortos e feridos no ataque".
Já a agência de notícias Reuters afirmou que 38 pessoas morreram nos ataques, incluindo cinco membros do grupo armado libanês Hezbollah.
Os ataques aéreos israelenses coincidiram com ataques de drones realizados a partir de Idlib e do oeste rural de Aleppo, que as autoridades sírias descreveram como tendo sido conduzidos por "organizações terroristas" visando civis em Aleppo e seus arredores.
"A agressão resultou na morte e ferimentos de um número de civis e pessoal militar e causou perdas materiais a propriedades públicas e privadas", disse um comunicado do Ministério da Defesa sírio.
Desde o ataque de 7 de outubro pelo Hamas a civis e soldados israelenses, o governo de Israel intensificou seus ataques contra a Síria, alegando que no território se encontram bases de milícias apoiadas pelo Irã.
Entretanto, há anos que Israel efetua ataques aéreos contra a Síria, onde a influência de Teerã tem crescido desde que começou a apoiar o presidente Bashar al-Assad na guerra civil síria, iniciada em 2011, que dura até os dias de hoje.