Panorama internacional

'O que você tende a dizer mostra o que lhe costuma doer': Moscou retruca declarações de Washington

A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia respondeu às declarações do porta-voz do governo dos EUA, dizendo se tratar de uma ação reveladora.
Sputnik
A declaração ofensiva da Casa Branca sobre o ataque terrorista ao Crocus City Hall mostrou por que a expressão "lavar a boca com sabão" é popular nos Estados Unidos, escreveu a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia em seu canal no Telegram.
John Kirby, porta-voz da Casa Branca, anunciou na quinta-feira (28) que os EUA se manteriam vigilantes e alertariam outros países, independentemente do estado das relações com eles.
"Meu tio frequentemente dizia que bons vendedores de estrume frequentemente carregam exemplos na boca. Funcionários russos parecem ser bons vendedores de estrume", disse também ele, comparando as autoridades russas, que acreditam que há um rastro ucraniano no ataque terrorista no Crocus, a eles.
"Em russo não há tais provérbios, pois 'estrume é carregado na boca' não aqui, mas sim no ultramar. Todavia, temos o provérbio 'o que você tende a dizer mostra o que lhe costuma doer'", respondeu Maria Zakharova.
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O tiroteio e o incêndio na sala de concertos do Crocus City Hall, perto de Moscou, ocorreram na noite da última sexta-feira (22). Vários homens invadiram o prédio, atirando em pessoas à queima-roupa e jogando bombas incendiárias. Os dados mais recentes do Ministério para Situações de Emergência indicam que 143 pessoas foram mortas.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, informou que um total de 11 pessoas foram detidas no caso. Segundo ele, o ataque terrorista foi cometido por extremistas radicais e as autoridades policiais estão estabelecendo quem foram os cúmplices.
O tribunal russo de Basmanny decretou a prisão preventiva de oito suspeitos, quatro dos quais são os supostos autores diretos do ataque.
Aleksandr Bortnikov, diretor do Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo) da Rússia, apontou que os dados iniciais dos detidos confirmam um rastro ucraniano e que os serviços de inteligência russos acreditam que os EUA, o Reino Unido e a Ucrânia estão por trás do ataque.
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