Conforme a mídia local, ocorreram atos em diversas partes do país e em Tel Aviv vias chegaram a ser bloqueadas pelos manifestantes. O grupo também pediu a libertação dos reféns que seguem sob o poder no Hamas na Faixa de Gaza.
O premier israelense enfrenta grande resistência no país em meio à condução da guerra no território palestino, que já provocou quase 33 mil mortes, conforme o Ministério da Saúde do enclave. Os ataques começaram no dia 7 de outubro do ano passado e já duram quase seis meses.
“Chegou a hora de sair e lutar contra a indiferença e pela vida”, afirmou uma manifestante de Tel Aviv à AFP no local que foi rebatizado na Praça dos Reféns.
Envio de tropas árabes
Grupos políticos palestinos, incluindo membros da Aliança das Forças Palestinas, rejeitaram a proposta de Israel de enviar tropas árabes para a Faixa de Gaza, conforme relatado pelo movimento Hamas neste sábado (30).
A sugestão, atribuída ao Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, durante sua recente visita aos Estados Unidos, visava formar um contingente multinacional para reforçar a ordem em Gaza e garantir a entrega segura de ajuda humanitária.
O Hamas declarou que a rejeição da proposta como uma posição unânime das facções que compõem a Aliança das Forças Palestinas.
Eles alertam contra as consequências da intervenção militar árabe sob o controle de Israel e dos EUA, classificando a proposta como uma "nova armadilha sionista e uma mentira".