"Aprovamos os planos operacionais das Forças de Defesa de Israel para a ofensiva em Rafah. Isso levará tempo, mas precisa ser feito. Vamos entrar lá e eliminar os batalhões do Hamas. Não haverá vitória sem eliminar os batalhões do Hamas", disse Netanyahu.
O primeiro-ministro israelense também negou que a operação terrestre tenha sido adiada por conta da pressão dos Estados Unidos diante do mês sagrado muçulmano do Ramadã, cujas celebrações ocorreram ao longo do mês de março.
"Vamos superar a pressão externa", disse Netanyahu. Após quase seis meses de intensos confrontos no território em que mais de 90% da população foi obrigada a sair de casa, o número de palestinos mortos em Gaza chega a quase 33 mil.
Antecipação de eleições 'vai paralisar o país'
Eleições antecipadas em Israel paralisariam o país e congelariam as negociações sobre a libertação de reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza por seis meses, justificou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
"Pedidos de eleições no meio de uma guerra, logo antes de nossa vitória, vão paralisar Israel por pelo menos seis meses e também congelar as negociações. Até oito meses, eu diria. Eles vão encerrar a guerra antes de seus objetivos serem alcançados, e o Hamas receberia isso com mais prazer do que qualquer outra pessoa, o que é autoexplicativo", disse Netanyahu.
No último sábado (30), manifestantes israelenses voltaram a pedir novas eleições e a saída do premiê em meio à guerra na Faixa de Gaza. O público conseguiu romper a barreira de proteção montada pela polícia e seguiu com o ato até às proximidades da casa do político.
Conforme a mídia local, ocorreram atos em diversas partes do país e em Tel Aviv vias chegaram a ser bloqueadas pelos manifestantes. O grupo também pediu a libertação dos reféns que seguem sob o poder do Hamas na Faixa de Gaza.