A recém-revelada "coalizão de veículos blindados" foi inicialmente proposta pela Polônia e Alemanha e apoiada pelo Reino Unido, Suécia e Itália e, aparentemente, destina-se a facilitar o fornecimento de tais veículos para a Ucrânia.
Em conversa com a Sputnik, o tenente-coronel aposentado do Exército dos EUA Earl Rasmussen disse em relação a esse assunto que esta nova coalizão envolve o estabelecimento de instalações de reparo, treinamento de tripulações e técnicos de veículos blindados e fornecimento de armas e munições.
Salientando que esta não é a primeira coalizão criada pelos patrocinadores ocidentais da Ucrânia, Rasmussen argumentou que este último esforço provavelmente não afetará a situação na linha de frente no conflito ucraniano.
"Talvez isso forneça algum treinamento comum, mas isso já deveria ter sido feito", refletiu o analista. "Muito disso também pode ter sido feito durante os últimos quatro anos ou nos últimos oito anos. Mas não, isso não afetará o movimento da batalha, o resultado do conflito."
Rasmussen também apontou para os planos anunciados anteriormente por empresas de defesa ocidentais, como a Rheinmetall, para montar instalações de produção na Ucrânia. Ele ressaltou que tais ideias são muito arriscadas e caras, considerando a ameaça constante de ataques russos.
"Haverá perdas financeiras associadas a isso, haverá perdas humanas associadas a isso. Essas iniciativas, todas elas, não terão impacto no resultado", disse. "E, infelizmente, muitos dos políticos simplesmente não entenderam isso", concluiu Rasmussen.
Os EUA e seus aliados europeus da OTAN têm enviado bilhões de dólares em armas e equipamentos militares para a Ucrânia após a escalada do conflito ucraniano em fevereiro de 2022.