Segundo publicou o veículo, os oficiais das brigadas ucranianas enfrentam uma situação desafiadora, onde muitos dos soldados recrutados ultimamente estão demonstrando problemas de saúde e falta de vontade para se envolver em combate, além de serem bastante mais velhos que os recrutas habituais.
A publicação destacou que, de 200 recrutas, apenas uma pequena fração, cerca de 25, expressaram um desejo genuíno de lutar.
Em resposta a esse cenário, os departamentos militares têm sido forçados a adotar estratégias de marketing para atrair indivíduos "motivados" de forma independente, buscando convencê-los de que os riscos associados ao serviço militar não são tão grandes quanto parecem.
Um oficial ucraniano comparou esse processo ao do mercado de trabalho, onde é necessário utilizar técnicas de marketing para encontrar candidatos adequados.
Essas preocupações surgem em um contexto de tensões crescentes na Ucrânia, após a lei marcial ter sido declarada em fevereiro de 2022, seguida por um decreto presidencial de mobilização geral.
As autoridades impuseram restrições à saída do país de homens entre os 18 e 60 anos, como forma de aumentar a prontidão militar.
Em outubro do ano passado, a revista Time relatou que as Forças Armadas ucranianas estavam enfrentando uma escassez significativa de soldados, chegando ao ponto de recrutar pessoas com uma idade média de 43 anos, de acordo com um assessor presidencial.
Além disso, o New York Times sublinha os esforços em curso por parte do governo ucraniano para atrair mais mulheres para as fileiras do exército, buscando fortalecer ainda mais suas defesas.