Os maiores compradores de gás via gasoduto ao abrigo do novo regime de compra foram a Hungria (no valor de 769 bilhões de rublos, ou R$ 42,2 bilhões), a Itália (655 bilhões de rublos, ou R$ 36,02 bilhões), a Grécia (328 bilhões de rublos, ou R$ 18,04 bilhões) e a Eslováquia (310 bilhões de rublos, ou R$ 17,07 bilhões). Ao mesmo tempo, alguns grandes importadores não divulgam estatísticas do comércio de gás, incluindo a Alemanha e a Áustria.
Em particular, de abril de 2022 a janeiro de 2024 — dados mais recentes não estão disponíveis neste momento — Moscou obteve 31 bilhões de euros (cerca de R$ 168,5 bilhões) da UE, considerando a taxa de câmbio em vigor na altura, para o fornecimento de gás por gasoduto.
Além disso, foram arrecadados cerca de 920 milhões de euros (cerca de R$ 5 bilhões), provenientes da venda de gás a outros países europeus.
Moscou alertou repetidas vezes que a imposição de restrições aos hidrocarbonetos russos, bem como as tentativas de isolar a Rússia e romper relações econômicas com ela, prejudicam acima de tudo os próprios países ocidentais.
Além das perdas econômicas diretas, a confiança em moedas como o dólar e o euro foi minada e cada vez mais países em todo o mundo estão recorrendo a moedas alternativas.