Panorama internacional

Casa Branca contraria Câmara e rejeita vincular ajuda à Ucrânia com volta de política de gás natural

A administração Biden rejeitou um acordo com o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, que relaciona a ajuda à Ucrânia ao cancelamento da pausa para novas licenças de exportação de gás natural liquefeito (GNL) aprovada pelo presidente em janeiro.
Sputnik
Nas últimas semanas, Johnson manifestou interesse em vincular a ajuda à Ucrânia e a Israel com uma reversão da pausa, e comentou a questão com o presidente Joe Biden em uma reunião individual no final do mês passado, de acordo com uma fonte ouvida pela Bloomberg.
No entanto, a Casa Branca disse na terça-feira (2) que "o presidente deixou claro que os republicanos da Câmara deveriam aprovar o acordo bipartidário de segurança nacional que já foi aprovado no Senado o mais rápido possível para obter a ajuda de que necessita a Ucrânia urgentemente […]".

"O presidente apoia a pausa nas aprovações adicionais pendentes de licenças de exportação de GNL para avaliar os impactos econômicos e climáticos nos consumidores e nas comunidades", acrescentou a Casa Branca, de acordo com a mídia.

Anteriormente, a Reuters informou que as autoridades norte-americanas estavam "abertas" a talvez levantar a pausa em troca da aprovação da ajuda na Câmara, mas a Casa Branca afirmou que isso "não é verdade".
Johnson, falando na Fox News no domingo (31), deu a entender que planejava levar ao plenário um pacote de ajuda a Kiev que poderia incluir a reversão da pausa depois que a Câmara retornasse do recesso da primavera, em 9 de abril.
Panorama internacional
Estados dos EUA movem ação judicial contra Biden e contestam proibição de exportação de GNL
Em janeiro, a administração Biden ordenou a suspensão da aprovação de novas licenças para exportação de GNL para países europeus, asiáticos e outros que não sejam parceiros de livre comércio dos EUA, enquanto o Departamento de Energia examina a forma como os envios afetam as alterações climáticas, a economia e a segurança nacional, conforme noticiado.
O Senado norte-americano aprovou um projeto de lei de US$ 95 bilhões (R$ 478 bilhões) em fevereiro que dá assistência a Ucrânia, Israel e Taiwan, após meses de atraso. Contudo o plano está parado, uma vez que sem ser aprovado pela Câmara, não pode ser assinado pelo presidente.
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