Anteriormente, Valentina Matvienko, presidente da câmara alta do parlamento russo, deu instruções nesse sentido à Comissão para Assuntos Internacionais e à Comissão da Proteção da Soberania do Estado.
"O Conselho da Federação da Rússia apela à ONU, organizações parlamentares internacionais e parlamentos dos Estados estrangeiros para condenar as ações dos países do Ocidente coletivo, coordenadas por Washington, para interferir na preparação e condução das eleições presidenciais da Rússia, para impedir a livre expressão da vontade dos cidadãos russos, incentivar o terrorismo e o extremismo, bem como para desestabilizar a situação na Rússia durante a campanha eleitoral", aponta o texto da nota.
Os senadores da Rússia observam que a Câmara "condena fortemente" as tentativas de interferência externa nas eleições presidenciais, que começaram mesmo "antes da marcação" dessas eleições.
"Os senadores da Federação da Rússia saúdam a posição da maioria dos Estados do mundo que se recusaram a apoiar a declaração iniciada pelos EUA e seus satélites condenando a organização da eleição presidencial na Federação da Rússia", acrescentou a presidente da câmara alta.
O apelo também salienta que as ações para sabotar as eleições presidenciais da Rússia "também foram tomadas pelo regime de Kiev, instigado pelos curadores da OTAN".
As eleições presidenciais ocorreram na Rússia de 15 a 17 de março deste ano. Após o processamento de 100% dos boletins de urna, o presidente em exercício Vladimir Putin ganhou com 87,28% dos votos.