Os diálogos conhecidos como grupo de trabalho do Acordo Consultivo Marítimo Militar (MMCA, na sigla em inglês), ocorreram nos dias 3 e 4 de abril em Honolulu, e foram a primeira reunião desse tipo desde 2021.
O presidente Joe Biden garantiu o acordo da China para retornar às reuniões entre militares no último novembro, após se reunir com o presidente chinês Xi Jinping durante o fórum da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) na Califórnia.
Em um comunicado do Departamento da Defesa dos EUA, os militares estadunidenses disseram que as autoridades de ambos os países "revisaram os eventos relacionados à segurança nos últimos anos e discutiram a manutenção da segurança operacional e do profissionalismo marítimo e da aviação".
Já o Ministério da Defesa da China disse em uma nota separada neste sábado (6), citada pela Reuters, que nas reuniões os dois lados conduziram intercâmbios sinceros e construtivos sobre a situação de segurança marítima e aérea.
Nas reuniões, Pequim também se opôs firmemente a qualquer tentativa de pôr em perigo a sua soberania e segurança em nome da liberdade de navegação e sobrevoo, disse o ministério.
Biden e Xi reuniram-se novamente esta semana para uma conversa por telefone apresentando "discussão franca e construtiva sobre uma série de questões bilaterais, regionais e globais, incluindo áreas de cooperação e áreas de diferença".
No telefonema, Xi disse ao colega norte-americano que Pequim não ficará de "braços cruzados" às tentativas dos Estados Unidos de suprimir o desenvolvimento de altas tecnologias chinesas e de minar seu progresso, conforme noticiado.