De acordo com a nota do governo, a expansão é fruto de um acordo entre o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e a empresa do Grupo Atos, Even, que terá investimentos de US$ 19,4 milhões (cerca de R$ 100 milhões).
"O Supercomputador Santos Dumont terá sua capacidade quadruplicada para atender às crescentes necessidades da comunidade acadêmica. Com essa expansão significativa, financiada pela Petrobras, o Santos Dumont estará ainda mais preparado para apoiar iniciativas de pesquisa de ponta, especialmente no setor de energia", diz a nota.
Localizada na cidade de Petrópolis, na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro, a máquina terá a capacidade computacional estendida de 17 Petaflops, baseada na arquitetura BullSequana XH3000 da Eviden.
Com isso, o supercomputador se tornará o mais poderoso da América Latina para pesquisa acadêmica e deverá estar disponibilizado para estudos a partir de janeiro de 2025.
Ele equivalerá a dezenas de milhares de computadores modernos de uso doméstico e poderá atender um número muito maior de projetos simultaneamente.
Santos Dumont
Qualquer pesquisador que precise desse tipo de equipamento para a execução de um projeto pode entrar em contato com o LNCC e apresentar a sua demanda.
Estudos sobre a COVID-19, sobre uso de fármacos no tratamento da doença, pesquisa de bases moleculares das comorbidades associadas ao desenvolvimento da COVID-19 e sobre câncer já utilizaram o equipamento.