Conforme o presidente, a situação é "complexa e sem precedentes" e afirmou que "não poderia permitir o asilo de criminosos condenados", em referência ao caso envolvendo o ex-vice-presidente do Equador, Jorge Glas.
Noboa ainda enfatizou que está disposto a "resolver qualquer diferença com o México", mas frisou que "a justiça não é negociável".
Em carta, ele justifica sua ação contra o corpo diplomático mexicano conceder asilo a alguém acusado de "crimes muito graves", o que viola o artigo 3º do Acordo de Caracas, o artigo 1º da Convenção de Montevidéu e o artigo 41 da Convenção de Viena.
Crise diplomática entre México e Equador
Na noite da útlima sexta-feira (5), Glas foi apreendido na Embaixada do México em Quito, onde havia pedido asilo político. Segundo o governo de Daniel Noboa, havia risco real de fuga do país.
Em resposta, o México cortou relações diplomáticas com o Equador e diversos países condenaram a ação, pela violação do direito internacional e da Convenção de Genebra.
Na sequência, Glas foi transferido para o Centro de Privação de Liberdade (CPL), um presídio de segurança máxima mais conhecido como La Roca, sob suspeita de peculato. Já nesta segunda, a mídia local informou que o ex-vice-presidente foi hospitalizado após uma ingestão de medicamentos.