Conforme a publicação, a carta foi assinada por 32 dos 51 membros da assembleia regional. O pedido foi realizado por representantes do próprio partido de Scholz, o Partido Social-Democrata da Alemanha, e que fazem parte da coalizão governista, como o Partido Democrático Liberal (FDP, na sigla em inglês), além de oposicionistas como a União Democrata-Cristã (CDU, na sigla em inglês), o partido A Esquerda e o partido de direita Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla em alemão).
"Estamos escrevendo para expressar nossa profunda preocupação com a escalada contínua do conflito e na expectativa de que assumam a responsabilidade por uma solução pacífica, em vez de mais fornecimento de armas", cita o jornal sobre a carta.
Além disso, o grupo defende uma solução diplomática na Ucrânia em meio à operação militar especial russa.
Quase US$ 100 bilhões em ajuda ao regime de Zelensky
Conforme o vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, desde fevereiro de 2022 só a União Europeia (UE) já forneceu mais de 88 bilhões de euros (US$ 95 bilhões, aproximadamente R$ 500 bilhões de reais) em ajuda ao governo do presidente Vladimir Zelensky.
"Desde o início da investida russa, a UE, os seus Estados-membros e as instituições forneceram à Ucrânia mais de 88 bilhões de euros [aproximadamente R$ 500 bilhões de reais] em apoio. Esse apoio vem em todos os níveis: político, financeiro, humanitário e militar", disse Dombrovskis durante uma conferência.
Além da ajuda financeira, há o envio de armamentos e outros equipamentos militares pelos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), do qual a Alemanha faz parte. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, já afirmou que a aliança militar está "brincando com fogo" e que qualquer carga é um alvo legítimo para a Rússia.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, lembrou ainda que a intervenção do Ocidente no conflito através do envio de materiais à Ucrânia não contribui para o sucesso das negociações entre os dois países.