De acordo com o governo brasileiro, trata-se da segunda descoberta na Bacia Potiguar em 2024. A nova acumulação de petróleo fica a cerca de 190 quilômetros de Fortaleza e 250 quilômetros de Natal, em profundidade d'água de 2.196 metros, na Margem Equatorial brasileira.
O local onde o combustível fóssil foi descoberto está sob a Concessão POT-M-762 R15, da qual a Petrobras é operadora e detém 100% de participação.
Segundo o governo do Brasil, "as atividades exploratórias na Margem Equatorial representam mais um passo no compromisso da Petrobras em buscar a reposição de reservas e o desenvolvimento de novas fronteiras exploratórias que assegurem o atendimento à demanda global de energia durante a transição energética".
"A companhia possui um histórico de quase 3 mil poços perfurados em ambiente de águas profundas e ultraprofundas, sem qualquer tipo de intercorrência ou impacto ao meio ambiente, o que, associado à capacidade técnica e experiência acumulada em quase 70 anos, habilitam a companhia a abrir novas fronteiras e lidar com total segurança suas operações na Margem Equatorial", disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
Além das atividades na Margem Equatorial brasileira, a companhia adquiriu em 2023, conforme o governo do Brasil, novos blocos na Bacia de Pelotas, no Sul do Brasil, e participações em três blocos exploratórios em São Tomé e Príncipe, país da costa oeste da África.
O governo defende ainda que novas reservas de óleo e gás são estratégicas para o país e essenciais para garantir a segurança e soberania energética nacional, pensando em um cenário da transição energética justa.