Na postagem, o comando afirma que o envio aconteceu no último dia 4, quinta-feira passada, e detalha o envio de "mais de 5.000 AK-47, metralhadoras, fuzis de precisão, RPG-7 e mais de 500.000 cartuchos de munição 7,62 mm para as Forças Armadas ucranianas".
De acordo com o órgão, os EUA obtiveram "a propriedade destas munições em 1º de dezembro de 2023, através de pedidos de confisco civil do Departamento de Justiça contra o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC)".
"Essas munições foram originalmente apreendidas pelo Comando Central dos EUA e pelas forças navais parceiras de quatro navios apátridas em trânsito separados entre 22 de maio de 2021 e 15 de fevereiro de 2023. As munições estavam sendo transferidas do IRGC para os houthis no Iêmen", afirmou o CENTCOM.
O anúncio feito pelo comando é mais um após outubro do ano passado, quando 1 milhão de cartuchos de munição também foi enviado para Ucrânia.
Desde fevereiro de 2023 que a mídia norte-americana vem ventilando que esse tipo de remessa aconteceria. Na época, a Marinha da França tinha apreendido 3.000 fuzis e 578 mil cartuchos iranianos no golfo de Omã, mas os EUA ficaram com o gerenciamento das armas, conforme noticiado.
Na nota, o CENTCOM diz que "está empenhado em trabalhar com os nossos aliados e parceiros para combater o fluxo de ajuda letal iraniana na região por todos os meios legais, incluindo sanções dos EUA e da ONU e através de interdições".
Moscou já enviou uma nota aos países da OTAN na qual o Ministério das Relações Exteriores russo advertia que qualquer carregamento de armas destinadas a Kiev se tornará alvo legítimo para as Forças Armadas russas.
O lado iraniano afirmou repetidamente que não fornece armas a nenhum dos grupos que operam na região. Segundo o comando dos EUA, entrega semelhante também ocorreu em outubro de 2023. Naquela época, a Ucrânia recebeu 1,1 milhão de balas de 7,62 mm.