"De acordo com a informação recebida pelo SVR da Rússia, as empresas militares privadas [PMC, na sigla em inglês] norte-americanas, sob a supervisão da Drug Enforcement Administration [Administração de Fiscalização de Drogas] e do FBI dos EUA, começaram a recrutar representantes de cartéis de drogas mexicanos e colombianos que cumpriam pena em prisões dos EUA para participar do conflito ucraniano ao lado do degenerado regime de Kiev [...]. Está previsto que o primeiro lote de bandidos seja lançado na zona de guerra já no verão [europeu] deste ano", disse o serviço de inteligência em comunicado.
Se os criminosos aceitarem a oferta, é possível que seja prometida uma anistia total, com a expectativa de nunca mais regressarem aos seus países, dizia o comunicado. Se este projeto for bem-sucedido, o programa será continuado e até expandido para incluir criminosos de outros países com uma situação criminal difícil, acrescentou o serviço de inteligência.
A prática de envio de mercenários para a Ucrânia acontece desde o início da operação especial russa na Ucrânia.
Nas últimas semanas, países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) têm discutido abertamente a possibilidade de enviar tropas para lutar na Ucrânia, algo que já se materializou em diversos discursos e ocasiões, a começar pelo presidente francês Emmanuel Macron.
O que se sabe, no entanto, é que tanto a Aliança Atlântica quanto alguns de seus países aliados já possuem as "botas no território" em conflito.
Segundo o serviço de imprensa do Ministério da Defesa russo no dia 14 de março de 2024, cerca de 1,1 mil mercenários dos EUA se dirigiram para a Ucrânia desde o início do conflito. Até o momento do relatório, 491 deles haviam sido mortos.