Segundo Valdis, desde fevereiro de 2022, as instituições e os Estados-membros da União Europeia (UE) já forneceram mais de 88 bilhões de euros (US$ 95 bilhões, aproximadamente R$ 500 bilhões de reais) em ajuda a Kiev.
"Desde o início da investida russa, a UE, os seus Estados-membros e as instituições forneceram à Ucrânia mais de 88 bilhões de euros [aproximadamente R$ 500 bilhões de reais] em apoio. Esse apoio vem em todos os níveis: político, financeiro, humanitário e militar", disse Dombrovskis durante uma conferência.
Aliados, Estados-membros da UE prorrogam duração do conflito por medo
Os aliados de Kiev estão prolongando o conflito artificialmente, já que a derrota do Ocidente coletivo na Ucrânia terá consequências políticas desastrosas para ele, disse o jornalista norte-americano Danny Haiphong em seu canal no YouTube.
"É importante entender que não há saída. No Ocidente falam assim: a Ucrânia está em apuros, não vai ganhar, mas deve continuar a lutar, porque é isso o que dizemos!", aponta o jornalista.
De acordo com Haiphong, os parceiros de Kiev estão deliberadamente prolongando o conflito para adiar as prováveis consequências políticas da derrota da Ucrânia. Segundo ele, se isso acontecer, levantará dúvidas sobre a legitimidade política das ações do Ocidente coletivo na arena mundial.
"É por isso que eles querem transformar isso em uma guerra prolongada, especialmente agora que sabem que é impossível derrotar a Rússia", concluiu.
A Rússia manifestou repetidamente sua disponibilidade para negociações de paz, mas as autoridades de Kiev introduziram sua proibição a nível legislativo. Ao mesmo tempo, o Ocidente ignora as constantes recusas de Kiev ao diálogo.