Na resolução, o país foi condenado pela maioria dos membros após a ação de forças públicas para prender o ex-vice-presidente equatoriano Jorge Glas, que atuou no cargo de 2012 a 2018.
Sommerfeld expressou sua opinião sobre a resolução durante coletiva de imprensa na sede da Assembleia Nacional. "É uma resolução justa, onde se verifica também o incumprimento da utilização de sedes diplomáticas."
Apesar de aceitar a decisão da OEA, Sommerfeld destacou que não haverá desculpas agora, afirmando que este não é um tema em discussão.
Em comunicado de imprensa sobre a sessão extraordinária da OEA, o Ministério das Relações Exteriores do Equador reiterou o compromisso do governo em reconstruir a relação com o México através do diálogo construtivo.
"O governo da República do Equador reitera a sua abertura para reconstruir relações de confiança com o México, através do diálogo construtivo", afirmou o comunicado.
O documento também observou que o Equador se opôs à resolução da OEA, uma vez que condenava o país em vez do México por alegadas violações do direito internacional, ainda que tenha reconhecido que a resolução considerou e reconheceu as posições de ambas as partes.
A resolução, aprovada por 29 votos a favor, 1 contra e 1 abstenção, destaca a obrigação dos Estados de garantir o respeito aos privilégios e imunidades das missões diplomáticas, além de proibir a interferência nos assuntos internos do Estado receptor.
A intervenção na embaixada do México pelo Equador, que resultou na prisão de Jorge Glas, levantou preocupações sobre o respeito às normas internacionais e desencadeou uma disputa diplomática entre os dois países.