Panorama internacional

EUA: túmulos de mercenários norte-americanos mortos na Ucrânia se espalham pelo país

Da Virgínia à Califórnia, cemitérios nos Estados Unidos recebem diversos túmulos de mercenários norte-americanos mortos em confrontos com as Forças Armadas da Rússia na Ucrânia, mesmo com as garantias do governo do presidente Joe Biden de que militares do país não atuariam por Kiev.
Sputnik
Um dos norte-americanos mortos na Ucrânia foi Grady Kurpasi, um fuzileiro naval aposentado de 50 anos, após dois meses do início do conflito na Ucrânia. Porém, os restos mortais só foram enterrados em março deste ano, já que foi considerado desaparecido por esse longo período.
Segundo um correspondente da Sputnik, Kurpasi foi enterrado no Cemitério Nacional de Arlington, nas proximidades de Washington — o local é considerado o mais famoso dos EUA, onde estão enterrados militares, políticos e astronautas. Porém, não há lápide nem flores, apenas uma placa temporária ao lado do túmulo.
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O presidente democrata Joe Biden declarou por diversas vezes que não enviará tropas norte-americanas para lutar na Ucrânia. No entanto, meios de comunicação locais continuam a relatar mortes de cidadãos do país desde o início dos combates na Ucrânia. Outro exemplo foi Brian Young.
O militar, segundo a mídia local, fazia parte das forças de operações de Kiev e morreu em julho de 2022 devido a um bombardeio de tanques. Young morava na Geórgia e foi para a Ucrânia pouco depois do início do conflito, apesar dos apelos de sua companheira. Ele deixou duas filhas de um relacionamento anterior e foi enterrado na Califórnia, onde há um túmulo que contém uma epígrafe com as palavras "em direção a novas aventuras".
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Norte-americano recebeu medalha na Ucrânia

Outro mercenário morto em território ucraniano é o ex-fuzileiro Ian Tortorici, que se juntou à Legião Estrangeira da Ucrânia. Tortorici ainda recebeu a medalha "pelo mérito de combate" do Ministério da Defesa do país, antes de morrer em junho do ano passado em Kramatorsk. Porém, o caso não ocorreu na linha de frente dos combates, mas em um restaurante.
De acordo com vídeos divulgados nas redes sociais, ele foi enterrado com honras militares: na procissão, havia membros das Forças Armadas norte-americanas, que realizaram uma salva de armas no final.
Outro "voluntário" americano morto na Ucrânia foi Dane Partridge, que já havia servido no Iraque. A mídia relatou que Partrigde participou dos combates ao lado de Kiev desde abril de 2022. Em outubro do mesmo ano, ele foi atingido por um bombardeio, ficou ferido e morreu posteriormente.
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Já Paul Kim, de acordo com vários obituários, era fã de futebol e amava amigos e família. Depois de terminar o ensino médio, ele se juntou ao Exército norte-americano, do qual serviu por 12 anos. A mídia não detalhou como Kim foi para a Ucrânia, apenas que ele não retornou de lá vivo. O seu túmulo está localizado no Texas.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, quase 6 mil mercenários estrangeiros que chegaram à Ucrânia para lutar ao lado de Kiev foram mortos durante a operação militar especial. De acordo com dados de março, 1.113 pessoas vieram dos EUA para a Ucrânia, das quais 491 foram mortas.
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