Todos os mísseis construídos no Irã nos últimos 12 anos não utilizam o Sistema de Posicionamento Global (GPS, na sigla em inglês) nem qualquer outro sistema internacional, informou a agência de notícias iraniana Fars, citando uma fonte das Forças Aeroespaciais do IRGC.
Uma fonte próxima das agências de segurança de Israel confirmou à Sputnik na semana passada que os serviços de segurança israelense estão bloqueando massivamente os sinais GPS em várias partes do país para, entre outras coisas, desorientar potenciais ataques inimigos, como os de mísseis ou drones.
Tais medidas surgem na esteira das ameaças feitas por Teerã para responder ao recente ataque aéreo israelense à seção consular da Embaixada do Irã em Damasco.
"O Irã premeditou uma solução para essa questão, e todos os mísseis construídos nos últimos 12 anos não utilizam GPS ou qualquer outro sistema de posicionamento internacional", disse a reportagem.
O ataque de Tel Aviv à representação diplomática na Síria ocorreu no dia 1º. O IRGC disse que sete de seus membros foram mortos no bombardeio, incluindo dois generais. O Ministério da Saúde da Síria disse no dia seguinte que o ataque também havia matado quatro sírios e feriu mais 13.
O Ministério das Relações Exteriores iraniano afirmou que "se reserva o direito" de responder ao ataque israelense e "punir o agressor". O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, também prometeu que Israel pagará um "preço alto" pelo ataque.
A mídia dos EUA informou anteriormente, citando fontes das inteligências iraniana e norte-americana, que Teerã planeja atacar dezenas de alvos sensíveis em Israel, incluindo infraestruturas energéticas e várias outras instalações, usando mísseis balísticos e drones transportando explosivos.