"De acordo com fontes familiarizadas com a situação, os importadores chineses não aceitarão quatro a cinco cargas de milho ucraniano previamente encomendadas para a entrega de abril a junho. Fontes disseram que o cancelamento ocorreu nas últimas duas semanas, e mais remessas da Ucrânia poderão ser canceladas no futuro", informou a agência Bloomberg.
Conforme observado, os cancelamentos ocorreram depois que as autoridades alfandegárias chinesas pediram aos comerciantes que limitassem o fornecimento de milho estrangeiro às zonas francas para reduzir o excesso de oferta no mercado interno e apoiar os preços para os agricultores chineses antes da época de plantio.
Segundo a agência, os comerciantes podem trazer milho para zonas francas e misturá-lo com outros ingredientes para fazer ração animal e depois importá-lo com uma taxa de imposto mais baixa.
Fontes da agência indicaram, ainda, que as autoridades locais pediram a alguns comerciantes que não construíssem novas fábricas de mistura em zonas francas e que mantivessem o fornecimento de milho nessas zonas abaixo dos níveis do ano anterior.
Além disso, conforme a agência, citando fontes, alguns importadores já encomendaram mais carga do que o governo gostaria, levando a cancelamentos.