A informação foi divulgada nesta quinta-feira (11) pela Bloomberg, que citou fontes ligadas ao governo Biden. Além disso, há insatisfação com a elaboração de um plano pela União Europeia de uso dos ativos russos congelados para apoiar a Ucrânia.
Com cada vez menos munições e perdas no campo de batalha, o temor de Biden é que as Forças Armadas da Rússia consigam ainda mais avanços em meio à operação militar especial, aponta a publicação.
Além disso, oficiais dos Estados Unidos afirmaram que "não há Plano B" sobre o financiamento, que só conta com a proposta de US$ 60 bilhões inclusa no projeto de lei encaminhado ao Congresso — também estão previstos US$ 14,1 bilhões (R$ 71,8 bilhões) para Israel e US$ 9,2 bilhões (R$ 46,8 bilhões) para Taiwan.
Impasse na Câmara
No início desta semana, o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, chegou a declarar que estuda diferentes opções para a ajuda financeira à Ucrânia, o que gerou reações da ala republicana mais linha-dura. Um grupo liderado pela congressista republicana Marjorie Taylor Greene ameaçou avançar com uma moção para destituir Johnson do cargo se houver insatisfação com o caso.
Na última semana, Biden chegou a rejeitar um acordo com Johnson que prometia avançar com a proposta de ajuda à Ucrânia ao cancelamento da pausa para novas licenças de exportação de gás natural liquefeito (GNL) aprovada pelo presidente em janeiro. A medida foi tomada por conta de problemas ambientais, uma das pautas de Biden para conquistar a reeleição à Casa Branca.
"O presidente apoia a pausa nas aprovações adicionais pendentes de licenças de exportação de GNL para avaliar os impactos econômicos e climáticos nos consumidores e nas comunidades", acrescentou a Casa Branca, de acordo com a mídia à época.