"O Ministério da Defesa russo lembrou como terminaram os planos e 'contra-ataques' anteriores. Não vou repetir", afirmou Zakharova, acrescentando que se ateria a comentar o contexto político da declaração do presidente ucraniano.
"Os arrotos públicos de Zelensky, como este, acontecem por três razões", resumiu a representante oficial do MRE russo.
O primeiro deles compete à demonstração aos "patrocinadores ocidentais" de uma "determinação decisiva em continuar o derramamento de sangue" e de uma "necessidade urgente de novas injeções financeiras e novos fornecimentos de armas".
Além disso, para ela, Zelensky quer sempre que o mundo se lembre dele, ou seja, gosta de centralizar as atenções.
"Em terceiro lugar, o mais importante é jogar junto com a Casa Branca no cenário pré-eleitoral, para demonstrar a viabilidade do projeto Biden denominado 'democracia ucraniana'", completou.
Em uma entrevista ao jornal alemão Bild, na quarta-feira (10), Zelensky declarou que a Ucrânia havia elaborado um plano para uma nova contraofensiva, destacando a necessidade crítica de armas modernas.
O presidente ucraniano afirmou que não pretende negociar com o presidente russo, Vladimir Putin, nem recompensar o Kremlin com partes da Ucrânia.