O novo mandato da economista búlgara — única candidata apontada para concorrer ao cargo — terá início no dia 1º de outubro de 2024.
Segundo o FMI, Kristalina Georgieva foi responsável pela aprovação de mais de US$ 360 bilhões (mais de R$ 1,8 trilhão) em novos financiamentos desde o início da pandemia, para 97 países.
A organização também enfatizou que a chefe do FMI ajudou "no alívio do serviço da dívida entre os membros mais pobres e vulneráveis do Fundo e liderou uma alocação histórica de Direitos Especiais de Saque (SDR, na sigla em inglês) equivalente a US$ 650 bilhões (R$ 3,32 trilhões)".
Depois de ser reeleita, Kristalina Georgieva destacou que o FMI tem ajudado o mundo a superar "sucessivos choques", como a pandemia de COVID-19, as guerras e conflitos geopolíticos e o elevado custo de vida.
Ela também prometeu que o FMI continuará apoiando seus membros, fornecendo-lhes assistência.
Intensificamos o nosso trabalho sobre as alterações climáticas, a fragilidade e os conflitos, bem como sobre a transição digital, em linha com a sua crescente importância para a estabilidade macroeconômica e financeira, o crescimento e o emprego", afirmou Georgieva em um comunicado.
"O apoio financeiro, o aconselhamento político e o trabalho de capacitação do FMI […] contribuíram para a capacidade dos países de lidar com incertezas significativas e mudanças abruptas nas condições econômicas", completou a diretora-geral, que está à frente do fundo desde 2019.