O colapso da ponte "reduziu a resiliência das operações portuárias e marítimas dos EUA" e criou "oportunidades para a exploração de adversários estrangeiros", afirma a reportagem da ABC News, citando o documento.
O relatório de inteligência observa que, na sequência do colapso da ponte, no porto de Baltimore, quaisquer novas perturbações na cadeia de abastecimento serão insuperáveis.
"Interrupções adicionais na cadeia de abastecimento serão mais difíceis de ser superadas, uma vez que o procedimento padrão de redirecionamento parcial de carga através do porto de Baltimore não é mais viável", afirma o documento.
Segundo a mídia, após o colapso da ponte, o porto de Baltimore suspendeu as operações, o que resultou na perda de 8 mil empregos.
Ao mesmo tempo, o documento afirma que até agora não houve indicações de que os adversários tenham feito qualquer tentativa de explorar a situação.
Nas primeiras horas de 26 de março, um navio comercial de carga com bandeira de Cingapura atingiu a ponte Francis Scott Key, em Baltimore.
A ponte desabou, jogando na água pelo menos oito pessoas de uma equipe de construção que trabalhava na ponte. O tráfego de navios no porto de Baltimore foi suspenso até novo aviso após o colapso da ponte.
As autoridades norte-americanas ainda não forneceram um cronograma para a restauração completa da ponte, que levou cinco anos para ser construída na década de 1970.