A experiência da operação militar especial deu lições às forças russas sobre como usar a defesa antiaérea, disse à Sputnik um dos principais especialistas russos na área.
"A experiência da operação militar especial demonstra que todos os sistemas de defesa antiaérea devem operar em um espaço informacional unificado. Isso permite identificar os meios de ataque aéreo da forma mais eficiente possível e redistribuir os ataques a esses meios entre todos os complexos de defesa aérea e outros equipamentos, incluindo sistemas de aviação e de guerra eletrônica, que estão na área de responsabilidade em uma determinada área", de acordo com o analista militar Aleksei Leonkov.
Além disso, observou o especialista, sistemas de defesa aérea promissores, como mostra a prática da operação especial, devem efetivamente repelir ataques combinados conduzidos por vários meios de ataque aéreo – drones, mísseis de cruzeiro de diferentes tipos, mísseis balísticos, incluindo chamarizes.
"Para repelir ataques combinados, a capacidade multicanal dos complexos e a capacidade de reconhecer diferentes tipos de alvos devem ser aprimoradas", disse Leonkov.
EUA poderiam resistir aos novos mísseis russos?
Segundo ele, os Estados Unidos estão indefesos ante os sistemas de mísseis Avangard e Sarmat.
Além disso, acrescentou o especialista, os programas de desenvolvimento da OTAN para sistemas de defesa antiaérea não podem, nem mesmo a médio prazo, resolver a tarefa de combater os sistemas de ataque hipersônico russos, como os Kinzhal ou Tsirkon.
"Estamos agora uma geração à frente do Ocidente coletivo em termos de nossos sistemas de mísseis – nossos sistemas de mísseis antiaéreos são capazes de combater alvos hipersônicos e estratégicos. O Ocidente está agora tentando recuperar o atraso, e não é certo que em algumas áreas ele consiga nos alcançar", constatou Aleksei Leonkov.