Criado em 2021 pelos ex-presidentes equatorianos Guillermo Lasso (2021–2023) e Iván Duque (2018–2022), o gabinete visava abordar questões estratégicas como cooperação fronteiriça e facilitação do comércio bilateral.
"O que aconteceu na Embaixada do México é muito grave. Reconstruir o direito internacional é fundamental se quisermos a paz mundial", escreveu Petro em sua conta na plataforma X (antigo Twitter).
Mais cedo, Noboa afirmou que não se arrepende da invasão à embaixada mexicana. "Estou do lado certo da história", afirmou.
Entenda o caso
O governo do México anunciou no dia 5 de abril a suspensão das relações diplomáticas com o Equador, após a entrada de forças policiais equatorianas na embaixada mexicana em Quito para prender o ex-vice-presidente Jorge Glas.
O México havia concedido asilo político ao ex-vice-presidente Jorge David Glas Espinel, que foi condenado duas vezes por acusações de corrupção em seu país e tem permanecido na embaixada mexicana desde o final do ano passado.
Um dia antes, o Equador declarou persona non grata a embaixadora mexicana em Quito, Raquel Serur Smeke, com o argumento de o presidente mexicano ter se expressado de forma "inoportuna" sobre o processo eleitoral de 2023.
O México levou o caso à Corte Internacional de Justiça por "violação flagrante" de tratados internacionais.