Conforme a emissora, o objetivo é discutir a reação aos mísseis e drones usados pelo Irã no combate pelo gabinete de guerra do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A distribuição de panfletos em Rafah — onde vivem mais de um milhão de palestinos, a grande maioria deslocado por conta dos bombardeios na porção norte do território — seria iniciada nesta segunda pela força aérea israelense para a população civil, mas foi suspensa.
"O calendário para a retirada dos civis e a iminente ofensiva terrestre permanecem pouco claros neste momento", disse um funcionário do governo à CNN.
Quase 34 mil pessoas já morreram por conta do conflito entre o Hamas e Israel na Faixa de Gaza, o que provocou diversas acusações contra o país judeu por genocídio na região. Além disso, cresce a pressão internacional pelo fim do conflito. No Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), uma resolução que pedia um cessar-fogo durante o Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos que terminou no início de abril, chegou a ser aprovada pela primeira vez.
Conflito entre Israel e Irã
Havia expectativa de que Israel respondesse já nesta segunda ao ataque massivo perpetrado pelo Irã na noite de sábado (13). A informação foi veiculada pelo jornal The Wall Street Journal, que citou como fontes autoridades dos Estados Unidos e de outros países ocidentais.
A resposta de Israel ao ataque pode escalar a tensão entre os países, transformando-se em um conflito regional. O ministro do gabinete de guerra do país, Benny Gantz, afirmou que Tel Aviv vai criar uma coalizão regional contra a ameaça iraniana e responderá no momento certo e da forma apropriada.
Na madrugada de sábado (13), o Irã disparou uma onda de cerca de 300 projéteis do seu território em direção a Israel, incluindo 170 drones, 30 mísseis de cruzeiro e 120 mísseis balísticos, que acionaram as sirenes de ataque aéreo em todo o país. Os militares israelenses disseram que 99% dos projéteis foram interceptados pelos sistemas de defesa aérea que compõem o Domo de Ferro.