As opções incluem ciberataque ou ataque a uma instalação em Teerã. O objetivo de Israel é responder de forma que não desagrade seus aliados nem comprometa as oportunidades de construir uma aliança contra o Irã.
No entanto, as autoridades israelenses estão cientes da necessidade de evitar uma escalada que possa levar a uma guerra regional.
O chefe de gabinete das FDI, o general Herzi Halevi, afirmou que Israel retaliará ao ataque iraniano. No entanto, o formato dessa resposta ainda não está claro. O Estado judaico tem discutido uma variedade de opções, incluindo operação secreta.
O presidente americano, Joe Biden, e o secretário de Estado, Antony Blinken, contataram os vizinhos árabes de Israel para garantir que os EUA não participarão de qualquer contra-ataque israelense.
A comunidade internacional, incluindo a França, tem exigido que Israel mostre contenção e evite uma escalada ainda maior.
O presidente francês, Emmanuel Macron, enfatizou a importância de isolar o Irã e reforçar a pressão sobre suas atividades nucleares, em vez de optar por uma resposta militar direta.
Conflito entre Israel e Irã
Após ataques e contra-ataques entre Israel e o Irã nos últimos dias, as tensões na região do Oriente Médio atingiram um novo patamar. Tudo começou com um bombardeio israelense ao consulado iraniano em Damasco no início de abril.
Em seguida, um ataque por parte do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) do Irã lançou mais de 300 drones e mísseis contra o território israelense.
O porta-voz das FDI, Daniel Hagari, disse que Israel interceptou 99% dos alvos aéreos lançados pelo Irã, incluindo todos os drones. No entanto, o ataque despertou uma resposta imediata de Tel Aviv.