Hardt, que é juíza federal do Paraná, foi afastada do cargo ontem (15) pelo próprio ministro, suspeita de burlar a ordem processual, violar o código da magistratura e prevaricar.
Salomão justificou o afastamento por conta de "indícios graves de cometimento de infrações disciplinares", bem como da violação dos "princípios da legalidade, moralidade e republicano" e do Código de Ética da Magistratura Nacional.
Além desse processo, que começou nesta manhã, o relator votou pela abertura de um PAD contra o juiz Danilo Pereira Júnior e os desembargadores Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, também afastados de suas funções no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) ontem.
De acordo com Salomão, os três descumpriram "reiteradamente" decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), comprometendo "a segurança jurídica e a confiança na Justiça".
Em 2018, quando Moro decidiu deixar a magistratura, Hardt passou a atuar com os processos remanescentes da operação Lava Jato, até o ano passado, após pente fino realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ao deixar a 13ª Vara Federal de Curitiba, a juíza foi transferida para uma vara recursal do órgão judiciário federal no estado.