A França comprou, no final do inverno europeu, € 322,3 milhões (R$ 1,8 bilhão) em gás natural liquefeito (GNL) à Rússia, o que representa mais de 10% do que o adquirido no mês anterior. Como resultado, o país tornou-se o principal importador de gás russo entre os países da UE – situação que foi observada pela última vez em novembro de 2023.
A Hungria, que também comprador de gás, tornou-se líder na compra de combustível à Rússia em dezembro do ano passado. No entanto, em fevereiro reduziu suas importações em um terço – para € 210 milhões (R$ 1,17 milhão), caindo para o segundo lugar. O "top três" é fechado pela Espanha com importações de GNL no valor de € 118,3 milhões (aproximadamente R$ 660 milhões).
A Grécia foi quem mais aumentou as suas compras de gás à Rússia em fevereiro - 7,8 vezes, chegando à € 110,4 milhões (R$ 616,79 milhões). Finlândia e a Suécia também aumentaram suas compras no período, praticamente duplicando os valores gastos no produto.
Ao todo, a UE comprou € 1,1 bilhão (R$ 6,15 bilhões) em gás à Rússia no final do inverno europeu, dos quais € 619,4 milhões (R$ 3,46 bilhões) foram fornecimentos de GNL e € 493,3 milhões (cerda de R$ 2,7 bilhões) foram de gás canalizado.