O desejo da Polônia de fazer parte da Skyshield surge na sequência do recente ataque com mísseis do Irã a Israel e reflete o esforço de Varsóvia para lidar com questões relacionadas com a defesa aérea, disse Mikael Valtersson, ex-oficial das Forças Armadas suecas e chefe de gabinete do partido político Democratas da Suécia, à Sputnik.
"A Polônia já tem uma cooperação em defesa aérea em curso com os EUA e o Reino Unido. Duda provavelmente está preocupado que esta cooperação possa ser comprometida com a participação na Skyshield, enquanto Tusk vê isto principalmente como um método para reduzir [o] custo de aquisição de futuros mísseis e não competir com a cooperação de defesa aérea em curso com os EUA e o Reino Unido", argumentou o especialista.
Valtersson sugeriu que se Varsóvia aderir à iniciativa, "aumentará um pouco o poder de negociação dos países aderentes à Skyshield, mas não resultará em quaisquer mudanças drásticas".
Herbert Kickl, líder do Partido da Liberdade da Áustria (FPO), de direita, criticou a participação do seu país na Skyshield como um "golpe devastador à nossa política de neutralidade". Ele acusou o chanceler Karl Nehammer de sacrificar a neutralidade da Áustria "no altar da OTAN".