Panorama internacional

Mídia: parlamento suíço rejeita proposta do governo para aderir à força-tarefa de sanções à Rússia

Segundo os legisladores do país, a cooperação independente de Berna com o órgão do G7 já funciona bem o suficiente que precise de maior institucionalidade nas relações.
Sputnik
De acordo com a Bloomberg, o parlamento suíço rejeitou uma proposta do governo para se juntar a um grupo de trabalho de sanções liderado pelos EUA contra a Rússia, dizendo que a cooperação com o órgão como parte independente é suficiente.
O comitê do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) tem a tarefa de congelar e apreender bens russos que tenham sido alvo de sanções impostas pela União Europeia (UE) e pelos EUA durante a operação especial da Rússia na Ucrânia.
Até agora, a Suíça tem resistido às pressões para aderir ao grupo, mas o pano de fundo dessa resistência pode estar relacionado às inúmeras alegações de que a apreensão é ilegal e absurda não apenas aos olhos de Moscou. Se levada a cabo, a medida pode pôr em questão o sistema financeiro internacional, especialmente o ocidental provocando uma onda de retaliações.
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Na quarta-feira (17), por 101 a 80, a proposta do Partido Verde foi rejeitada. No projeto de lei, o partido argumentava que "como guardiã dos ativos russos e principal centro do comércio de commodities russo", a Suíça tem uma responsabilidade especial pela eficácia das sanções.

Um porta-voz do Ministério da Economia disse à Bloomberg que o governo saúda a decisão do parlamento, uma vez que reafirma a posição do Executivo que vê a questão das sanções contra a Rússia de forma controversa.
Grupos políticos suíços que se opõem ao enfraquecimento da neutralidade pretendem realizar uma votação sobre a consagração de uma posição permanente de não alinhamento na Constituição. Isto também proibiria o governo de participar em qualquer regime de sanções, de acordo com a apuração.
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