Segundo a Agência Brasil, nota enviada pelo conselho ressaltou que a distribuição dos valores não vai comprometer a sustentabilidade financeira da empresa.
Além disso, as informações apresentadas pela Diretoria Financeira e de Relacionamento com Investidores sobre a "financiabilidade da companhia no curto, médio e longo prazo e da preservação da governança" são satisfatórios.
Presidência reassume cargo
No início desta semana, a Justiça Federal de São Paulo derrubou uma liminar que afastava o presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Pietro Mendes. A ação foi movida pelo deputado estadual Leonardo Siqueira (Novo-SP), que apontou ocupação ilegal do cargo.
Entre as irregularidades apontadas na ação movida pelo parlamentar, está o conflito de interesses por conta de outro cargo ocupado por Pietro: secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia.
Além disso, foi apontada falta de elaboração de uma lista tríplice para o cargo e desrespeito à Lei das Estatais.
Desde o fim de março, a Petrobras enfrenta uma grande turbulência política por conta de atritos entre o presidente da companhia brasileira, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Lula chegou a convocar reuniões de emergência e Prates chegou a ver o cargo ameaçado.
Apesar da determinação do governo de que representantes no conselho votassem contra o pagamento de dividendos extraordinários, Prates se absteve, gerando mal-estar no Palácio do Planalto. No dia seguinte à decisão de represar o pagamento, a empresa perdeu cerca de R$ 53 bilhões em valor de mercado.