Em um discurso emocionado por videoconferência ao Conselho OTAN-Ucrânia, o líder ucraniano descreveu o nível atual de ajuda externa como "muito limitado" e disse que "Israel não foi deixado à própria sorte" durante o ataque aéreo massivo do Irã no sábado (13), segundo a Reuters.
"Precisamos de mais sete Patriot ou sistemas de defesa aérea semelhantes, e é um número mínimo. Eles podem salvar muitas vidas e realmente mudar a situação. Vocês [OTAN] têm tais sistemas. [...] Nosso céu deve tornar-se seguro novamente, [isso] depende totalmente da sua escolha, [...] a escolha se somos, de fato, aliados", afirmou o presidente na sexta-feira (19), de acordo com a mídia.
O chefe da OTAN, Jens Stoltenberg, disse após a reunião entre os ministros da Defesa e Zelensky que os aliados concordaram em fornecer a Kiev sistemas adicionais de defesa aérea.
"Além dos Patriot, existem outras armas que os aliados podem fornecer, incluindo [o sistema francês] SAMP/T, e muitos outros. Quem não têm sistemas disponíveis, comprometeram-se a fornecer apoio financeiro para comprá-los para Ucrânia", disse Stoltenberg.
A preocupação de Zelensky também foi verbalizada por oficiais das Forças Armadas ucranianas, quando eles disseram que a linha de frente ucraniana pode entrar em colapso neste verão (no Hemisfério Norte) em meio a uma grave escassez de munição, conforme noticiado.
Moscou já enviou uma nota aos países da OTAN na qual o Ministério das Relações Exteriores russo advertia que qualquer carregamento incluindo armas destinadas a Kiev se tornará alvo legítimo para Forças Armadas russas.