Panorama internacional

Ex-assessor do Pentágono considera insensata nova ajuda dos EUA à Ucrânia

Ex-conselheiro do Pentágono, o coronel reformado Douglas McGregor, disse que o conflito militar na Ucrânia acabou e "não faz sentido enviar dinheiro para lá".
Sputnik

"A guerra na Ucrânia acabou, não faz sentido enviar dinheiro para lá. Que tal financiar a nossa fronteira?!" - escreveu MCGregor em seu perfil na rede social X, após o legislativo norte-americano aprovar um novo apoio militar de mais de US$ 60 bilhões à Ucrânia.

A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou neste sábado (20) um projeto de lei sobre o confisco de bens russos a favor da Ucrânia. A Câmara também aprovou um projeto de lei para o envio de quase US$ 61 bilhões (R$ 317,39) à Ucrânia. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, admitiu que US$ 50 bilhões desses fundos serão destinados para contratos com empresas militares-industriais norte-americanas.
Após aprovação na Câmara, o documento será encaminhado ao Senado para apreciação.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a decisão da Câmara dos Representantes dos EUA de alocar dinheiro para Kiev era esperada, pois arruinaria ainda mais a Ucrânia ao passo que enriqueceria os EUA.
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Jackpot para contratantes de armas e dor para a Ucrânia: quem ganha com pacote de US$ 61 bilhões?
Desde 2022, a União Europeia e os países do G7 congelaram quase metade das reservas cambiais russas, no valor de cerca de 300 bilhões de euros (R$ 1,6 trilhão). Pelo menos 200 bilhões de euros (R$ 1,1 trilhão) estão na UE, principalmente em contas da Euroclear, uma das maiores empresas de compensação e liquidação do mundo.
O bloco também discute formas de usar os ativos russos congelados para financiar a reconstrução da Ucrânia. Porém, o Banco Central Europeu alertou que isso poderia representar riscos à reputação da moeda europeia a longo prazo, e incentivou a "olhar além desse conflito específico" e buscar outras maneiras de financiar Kiev.
O Kremlin, por sua vez, declarou que a adoção de tais decisões "será mais um passo na violação de todas as regras e normas do direito internacional". O Ministério das Relações Exteriores da Rússia classificou o congelamento de ativos russos na Europa como roubo, além de destacar que a UE está focada não apenas em fundos de particulares, mas também em ativos estatais russos.
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