Panorama internacional

Mídia: Blinken pode ameaçar Pequim com sanções por apoiar a indústria de defesa russa

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, durante sua visita à China, pode ameaçar Pequim com sanções por supostamente apoiar o complexo industrial de defesa da Rússia, informou o jornal Financial Times, citando fontes.
Sputnik
Um alto funcionário do Departamento de Estado norte-americano revelou que Blinken, durante sua visita à China, vai expressar preocupação com o apoio de Pequim ao complexo industrial de defesa da Rússia, que para o governo norte-americano ameaça a segurança europeia.
"O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, avisará a China que os EUA tomarão medidas punitivas se ela não parar de enviar tecnologias relacionadas a armas para a Rússia", diz o artigo do jornal.
O Financial Times destaca ainda que Blinken "não planeja revelar quais medidas os EUA tomarão". No entanto, fontes do jornal informaram que elas poderiam incluir a imposição de sanções contra instituições financeiras chinesas e outras organizações.
Uma das fontes afirmou que o aviso de Blinken será o mais claro dentre os que os funcionários dos EUA já fizeram diretamente aos seus colegas chineses. De acordo com uma das fontes, a China está cada vez mais preocupada com a possibilidade de medidas ocidentais contra seus bancos.
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Crise no Oriente Médio e situação na China

Blinken visitará a China de 24 a 26 de abril. Durante as reuniões com autoridades chinesas, o secretário de Estado dos EUA discutirá temas como a crise no Oriente Médio e a situação no mar do Sul da China, informou o Departamento de Estado.
O vice-porta-voz do órgão, Vedant Patel, chegou a declarar que os EUA estavam preparados para tomar "medidas adicionais" contra empresas chinesas supostamente por apoiar o complexo industrial de defesa russo.
O representante da embaixada chinesa em Washington, Liu Pengyu, afirmou à Sputnik que Pequim faz esforços construtivos para promover a possibilidade de uma resolução política para a crise na Ucrânia e ainda pediu que os EUA não interferissem nos "relacionamentos normais" entre China e Rússia.
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Parceria estratégica

No início do mês, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, participou de um encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, e reforçou a parceria estratégica com o país. Na reunião, o presidente chinês reforçou a disposição de Pequim para fortalecer a cooperação com a Rússia nas organizações multilaterais, a exemplo do BRICS e da Organização para Cooperação de Xangai (OCX), estabelecendo o fortalecimento de um diálogo de alto nível entre os países.
Já Lavrov lembrou que o diálogo entre Moscou e Pequim tem desagradado os EUA e seus aliados. "Por isso eles estão promovendo na região suas abordagens baseadas em blocos, enfatizando particularmente a necessidade de a Organização do Tratado do Atlântico Norte [OTAN] entrar na região", declarou.
Na ocasião, o chanceler ainda alertou que Washington tenta criar alianças politicas e militares na região da Ásia-Pacífico e, diante disso, ressaltou a necessidade de assegurar a estabilidade na região.
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