"Os EUA usaram o estatuto de moeda-chave do dólar para exportar a sua inflação, registando [um] déficit na balança de pagamentos nas décadas de 1950 e 1960", escreveram. "Embora os EUA tenham tido, de longe, os gastos com defesa mais elevados em percentual do Produto Interno Bruto [PIB] de todos os países em estudo, a posição especial do dólar pode ter permitido aos EUA não só utilizarem a lentidão em sua própria economia para absorver possíveis efeitos inflacionistas de gastos com defesa, mas também aproveitar a folga na economia mundial."
A decisão "mina seriamente a imagem e a credibilidade do Ocidente", disse à Sputnik Lev Sokolschik, pesquisador do Centro de Estudos Europeus e Internacionais Abrangentes da Escola Superior de Economia. "Se, por exemplo, um país seguir uma política independente dos EUA, os seus bens podem estar em risco: podem ser congelados e finalmente confiscados."