Do total de 492 fuzis apreendidos, 199 são da marca norte-americana Colt e 194 fuzis sem marca, que entram em território brasileiro separadas por peças e são montadas posteriormente. As demais armas apreendidas, de acordo com o levantamento, são de 43 marcas diversas, praticamente todas de países do Hemisfério Norte.
Ainda segundo a PMERJ, as apreensões se concentraram nas zonas oeste da capital e da Baixada Fluminense. Com base nas apreensões, o levantamento sugere que houve expansão do crime organizado para o interior do estado, com destaque para o Sul Fluminense e a Costa Verde.
"O estudo indica que o tráfico internacional de armas representa um dos maiores desafios para a área de segurança pública do Rio de Janeiro, cuja solução depende de uma ação articulada entre as polícias do estado e as forças federais", diz a nota da Polícia Militar.
De janeiro a 20 de março de 2023, só a Polícia Militar apreendeu 144 fuzis no Rio, enquanto a Polícia Civil, nos dois primeiros meses, nove.
No primeiro trimestre de 2024, policiais militares apreenderam 1.205 armas de fogo, entre as quais 152 fuzis, além de 234 explosivos — granadas e bombas artesanais. Nesse mesmo período, foram efetuadas 8.570 prisões de criminosos e 1.246 apreensões de adolescentes envolvidos em atividades ilícitas.
Por outro lado, segundo a PMERJ, a letalidade violenta em 2023 registrou o menor índice da série histórica, iniciada há mais de 30 anos. Os registros de roubo de rua foram os mais baixos desde 2003, ou seja, nos últimos 20 anos.