A Câmara de Comércio da China para a União Europeia disse ter sido informada de que os escritórios de uma empresa foram invadidos nos países mencionados, com reguladores apreendendo equipamentos de TI e celulares de funcionários e exigindo acesso a dados.
"As ações da UE enviam uma mensagem prejudicial não apenas às empresas chinesas, mas a todas as empresas de países terceiros que realizam negócios no bloco", afirmou o órgão, citado pela mídia.
A agência relata que a Comissão Europeia está intensificando sua repressão contra empresas que supostamente receberam subsídios estrangeiros distorcidos. O nome da companhia chinesa invadida não foi revelado.
O regulamento sobre subsídios estrangeiros do bloco europeu permitiu ao órgão Executivo da UE, desde julho de 2023, avaliar se os subsídios permitem que as empresas apresentem ofertas excessivamente vantajosas em concursos públicos para superar os rivais do bloco. Desde então, lançou quatro investigações visando empresas chinesas.
"A súbita inspeção não anunciada de 23 de abril prejudica o ambiente de negócios para empresas estrangeiras dentro da UE, disfarçadas de subsídios estrangeiros", disse a Câmara de Comércio da China.
Tanto a Europa quanto os Estados Unidos têm lançado políticas para contenção chinesa em seu território. Recentemente, o governo norte-americano pressionou o México para que montadoras de carros da China não atuem em território mexicano, conforme noticiado.