Operação militar especial russa

Shoigu: Exército ucraniano já totaliza quase meio milhão de baixas desde início da operação especial

O ministro da Defesa russo avaliou a situação na operação militar especial, que diz ser favorável à Rússia, particularmente tendo em conta as grandes baixas da Ucrânia.
Sputnik
As perdas das Forças Armadas da Ucrânia desde o início da operação militar especial russa atingiram cerca de 500.000 militares, anunciou nesta terça-feira (23) o ministro da Defesa da Rússia.
Segundo ele, Kiev não conseguiu atingir seus objetivos na contraofensiva de meados de 2023 preparada pelos instrutores da OTAN.

"Nossos militares desfizeram o mito sobre a superioridade do armamento ocidental", notou o ministro em uma reunião do conselho do Ministério da Defesa russo.

"Os nossos agrupamentos de tropas estão tendo a iniciativa ao longo de toda a linha de contato e continuam expulsando o inimigo das fronteiras ocupadas", disse Shoigu.
Ele prometeu que a Rússia aumentará a intensidade dos ataques "aos centros de logística e às bases de armazenamento de armas ocidentais. As Forças Armadas da Rússia continuarão cumprindo suas tarefas até que os objetivos da operação especial sejam totalmente alcançados".
"No total, desde o início das hostilidades foram destruídos mais de 22.000 drones e cerca de 6.000 foguetes, incluindo Himars – 3.549 e Vampire - 361, bem como cerca de 2.000 outros alvos aéreos, incluindo 592 aviões, 270 helicópteros, 349 mísseis balísticos táticos e guiados antiaéreos, 329 mísseis guiados, 278 mísseis antirradar e 37 balões."
Panorama internacional
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De acordo com Shoigu, "para evitar o colapso das Forças Armadas da Ucrânia", Washington "pretende alocar quase US$ 61 bilhões [R$ 317 bilhões] para o regime de Kiev. A maior parte dos fundos será destinada a financiar o complexo militar-industrial dos Estados Unidos. As autoridades norte-americanas afirmam cinicamente que serão os ucranianos que morrerão por seus interesses na luta contra a Rússia", disse ele.
O alto responsável russo também expressou preocupação com a presença de forças da OTAN junto das fronteiras com a Rússia.

"Hoje, o agrupamento de tropas de reforço da OTAN perto de nossas fronteiras conta com até 33 mil homens, cerca de 300 tanques e mais de 800 outros veículos de combate blindados. O quartel-general do Grupo de Assistência à Segurança da Ucrânia foi instalado na Alemanha na base do Comando das Forças Conjuntas dos Estados Unidos na zona europeia", disse Shoigu.

Em 2024, as tropas russas receberão as primeiras amostras da mais nova geração do sistema de mísseis antiaéreos S-500, apontou Sergei Shoigu.
Os militares as receberão em duas modificações: sistemas de mísseis antiaéreos de longo alcance e sistemas de defesa antimísseis balísticos, destacou o ministro.
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