A legislação exige que a popular rede social seja vendida a uma empresa considerada de confiança pelos americanos em um prazo de 270 dias. Caso isso não ocorra, a plataforma será retirada do ar em território americano.
A ByteDance, empresa controladora do TikTok, afirmou que contestará a decisão nos tribunais. A medida anunciada por Biden desencadeou reações tanto da empresa quanto de especialistas e usuários da plataforma.
A legislação está relacionada com as preocupações de segurança nacional levantadas pelo governo dos EUA. As autoridades temem que o TikTok, que possui mais de 170 milhões de usuários estadunidenses, colete dados confidenciais que possam ser utilizados pela China para atividades de espionagem. No entanto o TikTok nega veementemente tais alegações.
Após a sanção da lei por Biden, o presidente-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, afirmou que a empresa está confiante em sua posição legal e espera reverter a decisão nos tribunais.
Ele destacou que a proibição do TikTok nos EUA afetaria milhões de empresas e usuários americanos.
Esta não é a primeira vez que o TikTok enfrenta pressão dos Estados Unidos. Durante o governo Donald Trump, houve tentativas de banir o aplicativo, mas várias decisões judiciais impediram a concretização da medida.
Em 2021, uma ordem executiva assinada por Biden reverteu uma decisão de Trump no sentido de proibir o TikTok, mas solicitou uma investigação sobre como o aplicativo lida com os dados dos usuários.