O Esquadrão de Operações Espaciais da Força Aérea da Coreia do Sul e as Forças Espaciais dos EUA na Coreia simularam cenários para resistir à interferência nas comunicações por satélite e aumentar a precisão do GPS contra ameaças percebidas da Coreia do Norte durante os exercícios de treinamento de voo da Coreia, informou a agência de notícias Yonhap.
Os aliados também discutiram a integração de satélites de inteligência sul-coreanos em missões e operações reais para preparar a sua futura implantação, afirmou a apuração. Segundo a mídia, o treinamento de voo da Coreia, com duração de duas semanas, a partir de 12 de abril, ocorreu a partir de uma base aérea na cidade sul-coreana de Gunsan.
O Esquadrão de Operações Espaciais foi criado em dezembro de 2022 como uma unidade integrada para operações espaciais e vigilância contra as capacidades espaciais em desenvolvimento de Pyongyang, informou a agência de notícias.
Ontem [18], o pessoal da SOCKOR [Comando para Operações Especiais da Coreia], ROKSWC [Comando de Guerra Especial do Exército da Coreia], Força Aérea dos EUA e ROKAF [Força Aérea da Coreia do Sul] conduziram um evento aerotransportado em massa na Base Aérea de Osan, na República da Coreia, durante o Korea Flying Training 2024, para manter nosso alto nível de proficiência em forças especiais.
Em 21 de novembro de 2023, Pyongyang realizou com sucesso o lançamento do seu satélite de reconhecimento Malligyong-1 em órbita a bordo do foguete transportador Chollima-1, após duas tentativas fracassadas de lançamento em maio e agosto. Após o lançamento, a Coreia do Sul suspendeu parcialmente o acordo militar intercoreano de 2018 que visava reduzir as tensões na península coreana. Em resposta, Pyongyang anunciou a sua decisão de restaurar todas as medidas militares suspensas ao abrigo do acordo militar intercoreano de 2018.
O segundo lançamento de satélite militar de Seul sob o plano da Coreia do Sul de colocar cinco satélites de reconhecimento em órbita até 2025 para monitorar as atividades da Coreia do Norte ocorreu no dia 8 de abril. A medida ocorre no momento em que a Coreia do Norte supostamente aumenta os esforços para desenvolver capacidades de reconhecimento espacial, o que poderia aumentar a sua "capacidade de ataque de precisão" contra alvos importantes na Coreia do Sul e nos Estados Unidos, informou a mídia.