"É o caso do Reino Unido e da França [também dos Estados Unidos], o que aumenta o risco de que, em algum momento, o apoio que possam dar à Ucrânia contemple a utilização dessas armas [nucleares] para tentar atacar o Exército russo. Aí estaríamos falando de um conflito de grande escala, do qual a humanidade nem imagina quais seriam as consequências", vaticina.
O especialista acrescenta que embora as nações tenham se posicionado a favor do desarmamento nuclear no final da Guerra Fria, a realidade é que o bloco ocidental não cumpriu esse objetivo.
"Eles nunca baixaram as armas e, cada vez [mais], fabricam […] [gadgets] mais sofisticados e perfeccionistas, o que cria um perigo para toda a humanidade, porque estamos em um momento em que os conflitos [ao redor do mundo] não são travados apenas pelos exércitos dos países, mas por mercenários que aderem", ressalta.