A representante oficial do MRE russo disse ainda que os exercícios militares na Finlândia fazem parte de uma guerra híbrida contra a Rússia.
"Para justificar suas aspirações agressivas, representantes da Aliança Atlântica estão deliberadamente alimentando a histeria em torno de uma imaginária 'ameaça' russa, incluindo a disseminação ativa de insinuações sobre os planos da Rússia de atacar os Estados-membros da organização", declarou Zakharova à Sputnik.
A Rússia, por sua vez, está monitorando de perto "as ações agressivas do Ocidente", disse ela, e "todas as medidas necessárias de natureza política, militar e técnica serão tomadas para combater as ameaças à capacidade de defesa do nosso país”, declarou Zakharova.
"A aliança continua seu aproveitamento militar prático de um Estado outrora neutro, um participante respeitado nas discussões sobre o fortalecimento da estabilidade e da segurança. As manobras mencionadas perto das fronteiras da Rússia aumentam os riscos de possíveis incidentes militares", disse Zakharova.
Em 11 de abril, o presidente finlandês, Alexander Stubb, em entrevista divulgada no jornal britânico Financial Times declarou que a Europa precisa se preparar para um confronto direto com a Rússia. Ele aconselhou os líderes da OTAN a serem menos "belicosos" em sua retórica antirrussa e a se concentrarem mais na preparação de seus exércitos para um possível conflito com a Rússia.
Stubb ressaltou que apoiar a Ucrânia é de grande importância para a Europa, já que a Rússia "se sente muito confiante" no campo de batalha e pode em breve romper a defesa das Forças Armadas ucranianas.