A prisão aconteceu depois que se descobriu que ele havia baixado da Internet uma série de instruções sobre como fazer bombas caseiras que planejava usar em ataques futuros.
Segundo uma nota divulgada pela Polícia Federal Argentina (PFA), por meio de investigação coordenada pelo Ministério da Segurança, a PFA deteve um menor "que fabricava materiais explosivos com o propósito de utilizá-los posteriormente em atos terroristas".
A operação para localizar o jovem foi realizada após uma operação na cidade portenha de Villa de Mayo, distrito de Malvinas Argentinas.
Segundo a PF argentina, a investigação do caso "começou na Promotoria Especializada em Crimes Cibernéticos (Ufeci [no acrônimo em espanhol]), a cargo do procurador-geral Horacio Azzolin, que, em comunicação com o Adido Legal do FBI na Argentina, tomou conhecimento de uma pessoa que consumia conteúdo nas redes, um jihadista terrorista do grupo ISIS [Daesh, organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países], e baixou instruções para a montagem de dispositivos explosivos caseiros".
Os agentes federais informaram que conseguiram identificar o paradeiro do menor e invadiram sua casa, onde apreenderam diversos aparelhos eletrônicos, um grande número de ferramentas e componentes físicos e químicos para montagem de artefatos explosivos caseiros.